Em visita
a hospital em Las Vegas, Trump evita debater venda de armas nos EUA
- 04/10/2017 19h13
- Las Vegas (EUA)
Da
Agência EFE
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
evitou nesta quarta-feira (4), após uma visita ao hospital universitário onde
estão internadas várias pessoas baleadas no massacre ocorrido na noite do
último domingo em Las Vegas, debater o tema da venda de armas de fogo no país.
"Não falaremos hoje sobre a violência das
armas. Isto foi obra de uma pessoa doente e demente", declarou Trump a
jornalistas na saída do hospital, acompanhado da primeira-dama, Melania Trump.
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"Quero destacar o trabalho dos profissionais
que cuidaram das vítimas. Fizeram um trabalho indescritível. Não queremos ver
algo assim novamente", ressaltou o presidente. "Estive com vítimas
terrivelmente feridas. O que vi aqui é um tributo incrível ao profissionalismo
de todas as pessoas. É incrível a valentia da polícia e de todas as pessoas que
ajudaram os feridos. Me faz sentir orgulho", completou Trump.
O presidente também disse ter ficado feliz ao saber
que a maioria das pessoas que está no hospital receberá alta nas próximas
horas, dias ou semanas.
Trump também considerou como
"excepcional" o trabalho da Polícia de Las Vegas e da equipe da SWAT
que invadiu o quarto do hotel Mandalay Bay, usado pelo atirador Stephen Paddock
para balear as pessoas. "Ele foi localizado em 11 minutos. Fizeram
um trabalho fantástico e salvaram muitas vidas", disse o presidente.
Trump evitou falar sobre leis que controlem a venda
de armas nos EUA, apesar de ter reconhecido a bordo do Air Force One ontem que
esse debate "talvez" seja aberto em algum momento.
Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump recebeu
apoio da Associação Nacional do Rifle, o maior grupo lobista contrário ao
controle de armas nos EUA e que investe milhões de dólares para proteger a
Segunda Emenda da Constituição, que garante ao cidadão americano o direito de
portar armas.
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